sexta-feira, novembro 13, 2009

Liberdade de Compartilhamento


Um assunto bastante polêmico e hodierno é o da livre troca de arquivos entre usuários da rede mundial de computadores. O compartilhamento de arquivos é a atividade de tornar filmes, músicas, assim como diversos outros tipos de arquivos, disponíveis para download na internet.

Acontece, porém, que tanto a indústria fonográfica quanto cinematográfica tenta frear, a todo custo, o avanço desse novo sistema de distribuição de informação e de cultura. Ora, os grandes produtores não querem ter seus lucros reduzidos. Alguns desenvolvedores de programas de compartilhamento, kazaa e Napster, por exemplo, foram processados judicialmente nos Estados Unidos por promover o compartilhamento de arquivos.

Surge, então, a seguinte interrogação: O direito de lucro do produtor de um filme (por exemplo) é mais importante do que o meu direito de informação?

Certa vez um professor meu afirmou, durante uma de suas aulas, que repudiava, veementemente, o compartilhamento de arquivos. Acreditava ele, e acho que ainda acredita, que são mais importantes os direitos intelectuais do produtor do que o direito à informação gratuita.

Assim rezava a opinião do docente: “Ora, eu só assisto, ouço e leio aquilo que eu tenho como adquirir. O que eu não posso comprar eu não compro num camelô nem baixo na internet. Só leio um livro se tiver condições de pagar por ele, caso contrário, paciência.”

Talvez, para esse professor, não seja tão difícil obter o livro que tanto almeja ler, pois possui recursos para tanto. Mas será que aquele indivíduo de classe menos favorecida também não tem o mesmo direito à informação? Deve ele esperar eternamente para comprar o livro que ambiciona ler ou o filme que quer assistir? Até que ponto pode-se privar alguém do direito de informar-se?

A informação deve ser dispersa e, não, concentrada nas mãos dos mais afortunados. É inconcebível que ela permaneça ad infinitum sob o domínio das mesmas pessoas.

Alforriemo-nos intelectualmente!

Afinal, fazer dinheiro não é o objetivo da cultura.

Por André Felipe

16 comentários:

  1. Uma das vantagens proporcionadas pela cultura livre é a possibilidade que, cada vez mais, as pessoas têm de acessar a informação, independentemente de sua classe social. À medida que os meios tecnológicos se desenvolvem, a propriedade intelectual é desmistificada, perdendo espaço para o espírito de compartilhamento global.
    Como bem lembrado, o objetivo da cultura não é o dinheiro, mas o desenvolvimento intelectual. O aproveitamento econômico deve se reinventar diante dessa nova realidade, em vez de tentar algemar seu avanço.
    Parabéns pelo post Andrezão...

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  2. O compartilhamento de arquivos é uma realidade sem volta. É impossível impedir que as pessoas continuem fazendo seus download, uma vez que não existe um pondo central donde emanam todos os arquivos. Estes encontram-se dispersos nos HDs dos milhões de usuários da rede.
    Estamos nos libertando dos senhores feudais da informação e isso é fantástico!

    valeu pelo comentário. Agora vou indo, tenho vários download pra fazer...

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  3. Boas idéias, mas podemos polemizar! :D

    Que a liberdade de informação é importante, eu concordo plenamente. No entanto, devemos lembrar que muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes as produções artísticas que são objetos de downloads passam ao longe de representar aquisição de cultura, vide o sucesso esmagador dos downloads dos filmes pornôs brasileirinhas (será que esse download estaria respaldado pela liberdade de informação? Será que isso representa aquisição de cultura? Ou para ir mais longe, o que vem a ser, atualmente, cultura? hehe)

    Para aumentar o time das inutilidades podemos citar as músicas da lady gaga, os episódios de dragon Ball kai ou seriados infantis da Disney que rolam soltos pela net.

    Claro que existem aqueles que fazem bom uso dos downloads e baixam ótimos filmes, boas músicas, excelentes documentários, bom livros, vídeos-aula, provas, apostilas, artigos científicos, revistas informativas etc. Quando pensamos nesses últimos, fica mais fácil identificar a liberdade de informação.

    Creio que a vantagem dessa liberdade de acesso à cultura seja o fato de estar tirando o espaço dos principais intermediadores culturais e “culturais” que eram as grandes gravadoras, grandes editoras e grandes estúdios de cinema. Enquanto a propriedade intelectual foi intacta, esses foram os que mais lucraram e mais concentraram o mercado em suas mãos, ditando o que chegaria ou não ao grande público. Vide o exemplo das grandes gravadoras que lucravam enormemente sobre o seu cast de artistas, vendendo as obras a preços absurdos e investindo nos meios de comunicação para determinar qual seria o sucesso do próximo verão. Muitas dessas grandes empresas já estão entrando em processo de falência (vide o fechamento das subdivisões da Warner Music ou da falência da MGM) e não farão, apesar de terem produzidos algumas obras primas, muita falta.

    Outro ponto a ser pensando é que é mais fácil pensar a favor da liberdade de informação quando se pensa em um grande artista, uma grande gravadora, um grande estúdio. E o pequeno artista, como é que fica? Para citar um exemplo, hoje as muitas pequenas gravadoras de rock/ metal do país faliram e os artistas desse estilo acabam tirando do próprio bolso para produzir as suas obras. O que ocorre, porém, é que as pessoas continuam baixando as suas músicas e o que antes representava lucro do artista hoje sequer cobrem os custos da produção. Ou seja, as pessoas fazem downloads de uma banda pequena x do mesmo jeito que faz de uma banda grande como red hot chili peppers ou guns n roses. A diferença é que para estes isso representam um lucro menor, enquanto para aquele representa um baita prejuízo.

    Em síntese, devemos pensar em meios que conciliem o acesso a informação e os direitos dos autores, uma vez que estes nem sempre são tão poderosos. Também se deve combater aqueles que lucram em cima dos downloads ilegais, pois entre a pessoa que baixa ou disponibiliza gratuitamente e aquele que usa da obra pra produzir produtos piratas há uma importante diferença.

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  4. Sim, Harley, você pegou como exemplo pequenas bandas que perdem e têm prejuízo com os downloads, mas tem que levar em consideração que a internet é a grande porta para essas bandas saírem do limbo musical e fazerem sucesso. Sem falar que o lucro que boa parte das bandas têm não é com a venda de cd's, mas sim com a realização de shows e eventos.

    Voltando ao tema do post, a internet tem uma força sem igual. Pode ser utilizada de várias formas. Assim como a energia atômica pode fazer uma bomba e matar milhares, esta pode ser utilizada de forma consciente e ajudar no desenvolvimento da humanidade. Do mesmo modo ocorre com a internet.

    A má utilização e o direcionamento errôneo que a internet pode ter causam dificuldade para a aceitação de seus potenciais. Mas a mera possibilidade desta ser utilizada de uma forma edificante já é suficiente para legitimar seu uso e propagação. Só é uma questão de conscientização.

    Nós não podemos deixar que interesse de uma minoria vá de frente com o interesse geral. A sociedade só tem a ganhar com a internet, enquanto uma pequena camada irá sair prejudica com isso. Mas isso não impede que estes encontrem outra forma de utilizar esta ferramenta e viver suas vidas. Afinal, não estamos falando de nenhum Holocausto em função da internet, rs.

    Outro problema é o simples fato de não ter como controlar. São milhões de pessoas que compartilham. Então, se não pode vencê-los, junte-se a eles. Ou as grandes gravadores adotem uma posição intermediária. Tarifas módicas para os downloads, para que estes ocorram com qualidade, conciliando os interesses dos dois lados.

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  5. Também não concordo com tudo que o Harley falou. O exemplo utilizado foi muito restrito. E não falo só de bandas ou grupos musicais pequenos, como o Evandro falou que deram certo. Quantos não alcançaram o sucesso através do youtube? Desde uma pessoa que ensina a tocar violão até aqueles que criam um noticiário para a sua pequena cidade, revelando os dons jornalísticos. Acho muito mais fácil se promover por lá, do que propriamente o inverso, ainda que seja perfeitamente possível.

    Também discordo com a questão da "inutilidade" cultural. Primeiro, para que se diga que algo é bom ou ruim, é necessário que se conheça os dois - ponto pra internet. Segundo, não é tecnicamente um problema da internet, visto que são conteúdos facilmente acessíveis fora dela, seja na televisão, cinema, locadoras, revistas, etc.

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  6. O compartilhamento de arquivos é simplesmente um meio de transmissão de informações. Ele não é, ontologicamente, bom ou ruim, mas tão-somente um instrumento. É a utilização desse meio que lhe confere sentido.
    Como o Evandro bem expôs, todo instrumento pode ser utilizado para fins diversos. Acho até que o Professor Negreiros comentou algo a respeito em uma de suas aulas. Pois bem. Das mesma que um livro pode ser utilizado como meio para divulgação de cultura e conhecimentos edificantes, pode, também, ser utilizado pela Bruna surfistinha para relatar suas “experiências” como garota de programa.
    O mesmo dá-se com o compartilhamento de arquivos. Podem-se fazer downloads de documentários sobre filosofia, Direito, história... ou filmes de conteúdo pornográfico. A questão que surge, então, é a seguinte: Deve-se condenar o meio (no presente caso, a internet, enquanto via de compartilhamento de arquivos) por ser ele um instrumento que possibilita a propagação de conteúdos inúteis ou, ao contrário, devemos afirmá-lo, uma vez que também pode ser um canal importantíssimo para a divulgação de cultura e informação?
    Penso que esse instrumento trará muito mais benefícios do que malefícios. E, concluindo, não vejo outra alternativa que não à de aceitá-lo, pois, para impedir que as pessoas continuem compartilhando arquivos, seria necessário confiscar todos os HDs do planeta, o que é totalmente inviável. Os detentores da propriedade intelectual terão que se adaptar a essa nova realidade, pois revoltar-se contra ela seria um dispêndio inútil de esforço e tempo.

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  7. Quanto a bandas que saíram do limbo musical, peço exemplos. O quadro da produção indepedente aqui no nosso estado da sinais que me fazem pensar de maneira diversa. Já fui várias vezes ao hey ho rock bar ver bandas locais que somam mais de mil pessoas no orkut e milhares de visualizações no you tube e o show dá 30 pessoas com o ingresso a 5 reais ( lembrando que em uma noite temos por volta de 5 a 10 bandas). Hoje, a produção indepedente vem tentando sobreviver se apoiando na solidariedade entre os músicos e não por outros meios.

    Quanto aos dons jornalisticos eu já conheço um e devem existir muitos outros :P

    Creio que as idéias que eu coloquei acima serviram para vcs aperfeiçoarem os argumentos que foram colocados, pois no texto a internet só foi trabalhada numa perspectiva um tanto purificada, enquanto nos comentários os argumentos já são mais ponderados ( pois trabalham a possibilidade do bom e mau uso da internet) e melhor articulados. Não sou contra a internet, pelo contrário, sou um constante utilizador dessa ferramenta. No entanto, discordo da perspectiva um tanto utópica posta no texto, pois o debate tem muitos pontos a serem melhor trabalhados.Busquei com o comentário chamar a atenção a alguns pontos que mercerem reflexão.
    Quando baixo filmes como a quadrilogia do Rambo hehe, não estou baixando pq me sinto no meu direito a informação. Baixo por que tem pra baixar e pq nada vai acontecer.

    Sobre a questão da utilidade cultural, no texto o argumento é trabalhado na perspectiva da alforria intelectual e no primeiro comentário do Edvaldo ele cita que o objetivo da cultura é o desenvolvimento intelectual, o que me levou a fazer as reflexões acerca das coisas inutéis postas na net.

    Bem, em síntese é isso! Não pretendo mudar o que vocês pensam, até pq vcs tem o direito de pensar assim e estão acompanhados de belos argumentosa, além de serem apreciadores do tema. Apenas quis fazer vcs se confrontarem com algumas questões que pode ser postas em qualquer debate.

    Sugestão ao blog: eu prefiro a opção de que o comentário seja feita em uma janela em separado. P. ex. ao clicar na opção comentar, aperece uma nova janela. Fica a sugestão, mas se continuar assim tudo bem, o que vale a pena é a qualidade do blog.

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  8. Quem comentou acima foi o Harley hehe. Esse nome eu odeio o blogger é pq uma vez eu perdi um blog por culpa de uma falha técnica do provedor do blogspot :D

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  9. Comentário acima feito por Harley.

    Esse nome eu odeio o blogger é uma longa história!

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  10. O post “liberdade de compartilhamento” não aborda de maneira profunda o tema. Esse não era o meio intuito ao fazer o post. Mesmo porque é apenas uma reflexão inicial sobre um assunto que pretendo trabalhar futuramente.
    Ora, quase todos os artigos que eu leio não exaurem o tema que abordam. Livros inteiros, muitos deles com um volume imenso de páginas, deixam a desejar em algum aspecto. Queria então você que eu exaurisse o tema nesse post? Desculpe-me, mas sua exigência mostra-se por demais desarrazoada.
    Quanto aos pequenos músicos, você há de convir comigo que o Ceará não é um estado com muitos fãs de metal. Se você deixar de lado esse reducionismo, analisando também outros ritmos musicais, perceberá que os argumentos expostos alhures mostram-se muito bem fundamentados.
    Quanto ao caráter “utópico” que você afirmou que o post possuía, julgo que foi uma expressão infeliz a sua, uma vez que o termo utopia não possui essa significação a que você lhe atribuiu. Essa é significação foi uma construção do século XX e está em completa dissonância com o verdadeiro sentido do termo.
    Obs. Se estiver afim de conhecer melhor o sentido da palavra utopia, BAIXE no blog cafés filosóficos. Lá há muito vídeos disponíveis para download sobre filosofia e cultura geral.

    Um forte abraço

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  11. Enquanto lia os comentários algumas idéias me vieram à mente. Desculpem, mas serei informal.. ;P
    Tomando como partida o que o Harley levantou, o que se pode considerar como aquisição de cultura?
    Se pudermos considerar cultura como um conjunto de costumes, crenças, idéias, métodos, vícios, prazeres e etc. existentes em um agrupamento social, filme pornô e Lady Gaga são cultura.
    Penso que, a priori, qualquer ação ou inação humana possuem um fato gerador, isto é, um princípio que retira o homem da inércia e confere um valor à suas ações ou aos resultados de suas ações. Tal valoração consolidará, ou não, tal acontecimento em um meio social, produzindo cultura. Por isso entendo que a pergunta que deveria ser feita é: Que relação certa ato, ou fato, possui com os fatores que determinam o agir humano? Apenas após examinar a resposta desta indagação é que se pode decidir pela incorporação ou não de determinado fato em uma cultura.
    Até o presente momento, só me vêm à mente os instintos de sobrevivência e o de gozo como motores genéricos da existência material humana (estes seriam os fatores da equação de valoração a qual me referi acima). Por isso basearei meu comentário em tais fatos.
    Porque aceitar que determinado pedaço de terra, ou determinada idéia, possui um dono e que este poderá restringir o uso do que é dele?
    Entendo que seja porque tal convenção parece tornar a convivência entre nós mais segura, previsível, portanto, propícia à existência de cada um. Assim, por exemplo, se passo um ano trabalhando em uma pequena lavoura para prover minha subsistência, determinar que os frutos desse trabalho sejam meus busca impedir que outra pessoa venha e retire toda minha fonte de subsistência. Sob este ponto de vista, parece um critério razoável (e apenas razoável em decorrência da excessiva instintividade de tal comportamento) limitar o acesso de terceiros ao meu produto intelectual, desde que este seja fonte de minha subsistência e gozo pessoalmente necessário. Mas, será que é racional restringir o acesso à dita propriedade privada quando esta não é inerente à existência humana?
    Penso que o problema esta na percepção que um sistema econômico confere às necessidades básicas de cada um (fetichismo no caso do sistema Capitalista). O sistema Capitalista (como sistema econômico que é – e não um sistema socializante) é totalmente inviável, pois, em meio as mais diversas incongruências, foi articulado com o intuito primeiro de fazer a “roda da economia girar” para que, só então, diante da ascensão da economia, possa-se “repartir o bolo”. Porém, historicamente, o que se constata é que as riquezas nunca foram divididas. A preservar a desigualdade mostra-se como um traço inerente a este sistema.
    Entendo como fundamental (em contraponto ao que antes afirmei ser “apenas razoável”) que o dispêndio de energia por um homem sirva para prover suas próprias necessidades. No entanto, se aceitarmos ser inerente à condição humana o ato de socializar-se (seja pelo prazer, seja pela facilidade que isso trará à sua sobrevivência, ou por qualquer outro motivo), também há de se entender como fundamental prover as necessidades do meu próximo.
    Assim, se procuro a cura do câncer (o resultado das pesquisas seria uma espécie de propriedade intelectual), é fundamental que eu o faça pelo simples bem-estar de todos. Se eu trabalho, pelo meu próximo, naquilo em que sou bom e meu próximo trabalha, por mim, naquilo em que ele é bom, chegamos a um nível em que a apropriação das coisas torna-se totalmente desnecessária.
    Entendo a abstração da proposta e estou aberto a críticas.

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  12. A capacidade cognitiva está em cada ser humano, certo?

    O fato de uma pessoa ter uma idéia em primeiro lugar não implica que ela será a única que pode tê-la. Outra pessoa pode um dia chegar a mesma conclusão.

    Por quantas vezes ao ler algo ou conversar com alguém já lhe veio em mente a sensação: ''Ei, eu já tive uma idéia parecida com isso?''

    É justamente nesse paradigma que eu coloco a questão da propriedade intelectual. Como é que eu posso privar outras pessoas de uma certa idéia e das consequências que ela pode se não impede que esta pessoa venha a ter ela futuramente?

    Sem falar que hoje em dia as pessoas, a sociedade, deve ter uma visão completamente diferente sobre os reais objetivos. Deixar de lado a visão individualista e passar a uma percepção mais ampla, visando o desenvolvimento da humanidade e não do seu grupo.

    Por mais que existam contradições inerentes a propriedade privada, como bem explicitou o Maurício, e que este já trouxe a idéia de Rousseau, em a Origem das Desigualdades entre os Homens - provando mais uma vez que o raciocínio é cíclico - tais vicissitudes encontravam defesa nas legislações e na ausência de ferramentas que podiam quebrar com essa realidade. A internet veio e quebrou com isso. E esse processo não tem mais volta e por fim vamos ver que isso só irá ser mais edificante para a humanidade, como ferramente de informação e democratização.

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  13. Mas vamos colocar essa questão da propriedade intelectual em outro nível. Na internet não tem como controlar, isso é notório.

    Mas vamos falar na seara econômica. Pegando como exemplo a tecnologia do Brasil com os biocombustíveis. Será que o nosso país deveria ceder gratuitamente para os outros países essa tecnologia?

    Afinal, de acordo com o discurso até em defendido, não há razão lógica para o Brasil negar. Inúmeros fatores contribuem e direcionam no sentido de que essa tecnologia deveria ser utilizada por outros países tanto para a geração de energia, e, talvez até mais importante, a geração de energia limpa.

    E aí, o que acham?

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. ótima idéia essa de ampliar o objeto da discussão.
    Seria interessando, porém, fazer isso num post próprio. Sugiro que você, Evadro, post algo a respeito para, a partir de então, começarmos a discussão propriamente dita.(É só uma sugestão. Se quiserem continuar a debate nesse mesmo espaço, pra mim está ótimo.)

    vlws

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  16. Eu voto por um post novo!!
    E dai-lhe "Evadro"?? hauahu

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